NAVEGAR EM SEGURANÇA: EXTERNATO PAULO VI ALERTA PARA OS PERIGOS ONLINE
- alexandre silva
- há 1 dia
- 3 min de leitura

Num mundo onde as tecnologias digitais estão cada vez mais presentes no quotidiano, surge uma preocupação comum a todas as famílias: como orientar os filhos para um uso saudável e consciente da internet?
No Externato Paulo VI - uma referência entre colégios em Braga que privilegiam a educação de qualidade a resposta passa por uma intervenção pedagógica cuidada e adaptada, que integra as mais recentes orientações curriculares para a educação pré escolar e uma metodologia e estratégia de ensino alinhada com as necessidades do século XXI.
LITERACIA DIGITAL E SEGURANÇA EMOCIONAL: UMA PRIORIDADE EDUCATIVA
Foi com esta visão que as turmas do 5.º ano participaram numa série de atividades inseridas no workshop “Neurogime vai à escola”, dinamizado pelas psicólogas Diana Monteiro, Inês Marques, Karoline Fernandes e Tânia Martins, da equipa do Centro de Neurodesenvolvimento NEUROGIME.
Este projeto reforça a literacia digital das crianças, sensibilizando-as para os perigos do mundo online e promovendo competências muito para além do simples acesso às tecnologias.
O QUE FARIAM AS CRIANÇAS PERANTE UM PERIGO ONLINE
Na primeira atividade, os alunos debateram em grupo situações delicadas no mundo digital - muitas delas motivo de preocupação diária para pais e educadores. A maioria das crianças afirmou que, em caso de perigo, recorreria primeiro aos pais, o que reforça o papel essencial da família como rede de apoio.
Sabemos que, o medo de não conseguir proteger as crianças é constante. Esta conversa permitiu-lhes reconhecer a importância de saber quando e como pedir ajuda e a quem, um passo crucial para a sua segurança emocional e bem-estar.
PALAVRAS COM IMPACTO: O PESO DAS REDES SOCIAIS
Na segunda atividade, com o jogo interativo “Concordo ou Discordo?”, os alunos refletiram sobre comportamentos digitais que podem magoar. Debateram como, é fácil dizer algo sem pensar nas consequências - palavras que podem ferir amigos, familiares ou até desconhecidos.
Perceberam também que, no mundo digital, a ausência de contacto visual e tom de voz dificulta a empatia e favorece mal-entendidos. Esta é uma preocupação comum entre as famílias e exige atenção, escuta ativa e acompanhamento contínuo.
DOPAMINA, REDES SOCIAIS E O DESAFIO DA ATENÇÃO
Outra reflexão importante foi sobre o papel da dopamina, a “recompensa” química do cérebro que mantém as crianças ligadas às redes sociais e ao mundo digital por longos períodos. Este fenómeno interfere na concentração, no desempenho escolar e no equilíbrio emocional - questões que todos os pais reconhecem como urgentes nos dias de hoje.
QUANDO É CEDO DEMAIS? A IDADE CERTA PARA TEREM REDES SOCIAIS
Os alunos também discutiram a idade recomendada para criar perfis nas redes sociais. Descobriram que os 16 anos são, na maioria das plataformas, o limiar legal. Esta tomada de consciência ajudou a esclarecer dúvidas e a reforçar a necessidade de ensinar responsabilidade digital desde cedo, com liberdade, sim, mas com limites firmes que protejam o bem-estar.
HERÓIS DIGITAIS: VALORES PARA A VIDA
Na terceira atividade, a criatividade ganhou vida: cada grupo desenhou o seu próprio “Super-Herói da Internet”, refletindo sobre as qualidades essenciais para navegar em segurança no mundo online.
Destacaram-se valores como: Empatia, Responsabilidade e Coragem.
Sendo estes valores são pilares da metodologia e estratégia de ensino do Externato Paulo VI, que aposta no desenvolvimento das inteligências múltiplas, preparando as crianças para a vida real - dentro e fora da escola.
UM COMPROMISSO COM O PRESENTE E O FUTURO
Estas atividades refletem a missão do Externato Paulo VI em oferecer uma educação de qualidade, atenta às exigências do tempo presente, promovendo a autonomia, a autorregulação emocional e o espírito crítico.
A parceria com a NEUROGIME foi essencial para concretizar este projeto, unindo neurociência e pedagogia para formar cidadãos digitais conscientes e responsáveis.
No Externato Paulo VI, acreditamos que educar é preparar para a vida.
Agradecemos às famílias a confiança que depositam em nós, todos os dias, nesta missão partilhada de educar para o futuro.
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