ALUNOS DO EXTERNATO PAULO VI EXPLORAM O PATRIMÓNIO HISTÓRICO DE GUIMARÃES
- 23 de out.
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As turmas do 4.º Ano do realizaram uma visita de estudo à cidade de Guimarães, no âmbito da disciplina de Estudo do Meio - História de Portugal. O programa incluiu a exploração de dois espaços emblemáticos do património nacional: o Paço dos Duques de Bragança e o Museu de Alberto Sampaio.
No Paço dos Duques de Bragança, construído no século XV por D. Afonso, oitavo Conde de Barcelos e futuro Duque de Bragança, os alunos percorreram as salas do palácio que retratam o quotidiano da nobreza portuguesa. Entre mobiliário, tapeçarias e armaduras, compreenderam a importância do espaço como símbolo do poder senhorial e testemunho da arquitetura palaciana medieval.
Já no Museu de Alberto Sampaio, instalado no antigo mosteiro de Nossa Senhora da Oliveira, os alunos observaram peças de arte sacra, ourivesaria e escultura.

Os alunos estacaram o célebre Loudel de D. João I, a túnica usada pelo monarca na Batalha de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385. Esta peça, feita de lã, linho, seda e fios de ouro, possui 98 cm de altura e 91 cm de largura, e é constituída por várias camadas de linho acolchoadas com lã, revestidas por bordados sobre tecido verde.
Mais do que uma relíquia, o Loudel representa o agradecimento de D. João I a Santa Maria de Oliveira, pela vitória alcançada, sendo um dos mais valiosos testemunhos da história e espiritualidade portuguesas.
A visita permitiu reforçar a compreensão da herança cultural e espiritual da época medieval e a forma como esta se reflete na construção da identidade nacional.
A atividade foi complementada com o desafio “As Espadas e o Escudo de D. Afonso Henriques”, em que cada aluno criou e personalizou o seu símbolo, associando a criatividade à aprendizagem dos valores históricos e patrióticos que marcaram o início da monarquia portuguesa.
Segundo as docentes Sónia e Alzira, a visita “proporcionou um contacto direto com o património, promovendo uma aprendizagem mais significativa e o desenvolvimento da curiosidade histórica dos alunos”
Porque aprender também é sair da caixa, abrir portas e janelas, e descobrir o mundo para além das paredes da sala de aula.































































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